Marcada para o próximo dia 27 de novembro, a Black Friday deste ano será impulsionada pelo comércio eletrônico, o e-commerce. A expectativa é de que as vendas pela internet movimentem R$ 4,64 bilhões na economia brasileira, valor 20% maior do que os R$ 3,87 bilhões alcançados na Black Friday de 2019. Os dados são de projeção feita pelo Movimento Compre e Confie, portal E-commerce Brasil e site idinheiro.com.br.
Em Goiás, o comércio varejista também aposta suas fichas no e-commerce. O mercado quer superar os números do 1º semestre, considerados já animadores. De janeiro a junho deste ano, o comércio eletrônico em todo o Brasil registrou 90,8 milhões de pedidos, conforme apurou a plataforma de opinião de consumidores Ebit | Nielsen. A estatística aponta para um crescimento de 39% em relação aos pedidos registrados no 1º semestre de 2019.
Presidente da FCDL-GO (Federação das Câmaras de Dirigentes Lojistas de Goiás), Valdir Ribeiro acredita que a expansão do e-commerce no Brasil neste ano reflete as adequações que o mercado fez para não perder vendas em meio à pandemia da Covid-19. Para Valdir, as restrições na fase mais aguda da crise, quando os comércios tiveram de fechar as portas, foram determinantes para a popularização das vendas pela internet.
Ele destaca que até setores do varejo onde os consumidores compram tradicionalmente nas lojas físicas, como o de móveis, por exemplo, tiveram de se reinventar para dar aos clientes a opção de compra online. “Essa pandemia está adiantando uma série de inovações no jeito de se relacionar e vender no comércio varejista. E, evidentemente, a Black Friday – que é um dos eventos mais esperados do ano em nosso segmento – será marcada pelo alto fluxo de vendas realizadas por sites, lojas virtuais, aplicativos e redes sociais”, analisa Ribeiro.
O empresário Nixon Pereira dos Santos, que tem uma loja virtual de móveis, já sente as vendas aquecendo neste mês de novembro. Ele tem clientes em Aparecida e na Grande Goiânia. Nixon abriu sua loja, a Exclusiva Móveis e Decor, há seis meses e nesse período, segundo ele, a empresa vendeu majoritariamente para o público jovem e de meia idade. “A geração mais nova confia mais em comprar pela internet”, comenta o empresário. Para driblar a resistência das “pessoas mais maduras”, Nixon já planeja a abertura de um showroom em sua casa. Ele vai observar as vendas na Black Friday para decidir se faz ou não esse investimento.
Fonte: Assessoria de Comunicação/FCDL-GO