A inadimplência em Goiás cresceu 5,85% em maio deste ano, em relação a maio de 2022, apontando que o estado agora não só tem mais consumidores com dívidas em atraso, mas que os inadimplentes goianos estão mais endividados que a média dos brasileiros.
É o que destaca a FCDL-GO com números do SPC Brasil (Serviço de Proteção ao Crédito). Segundo os dados da instituição, os inadimplentes de Goiás têm, em média, 2,16 dívidas em atraso, ante 2,08 dívidas dos devedores do restante do Brasil.
A maioria das dívidas atrasadas dos goianos foi contraída em bancos (59,25%); depois, lojas do comércio (15,29%), prestadoras de serviços de comunicação, como internet e telefone (9,22%); concessionárias de água e energia elétrica (8,40%); e outros tipos de credores (7,85%).
Os homens goianos têm mais dívidas em atraso (51,36%) do que as mulheres (48,64%). E conforme a estatística, a maioria dos inadimplentes (26,25%) tem de 30 a 39 anos.
Em maio deste ano, cada consumidor goiano negativado devia, em média, R$ 4.078,02 na soma de todas as dívidas. E entre os inadimplentes, 30,77% deles tinham dívidas de até R$ 500.
“A alta na inadimplência acende o alerta para o atual texto da reforma tributária. Se aprovada como está hoje, a reforma deve aumentar a taxação de itens de consumo popular, como a cesta básica, enfraquecendo o consumo e o comércio em geral”, ressalta o presidente da FCDL-GO, Valdir Ribeiro.
Fonte: Assessoria de Comunicação/FCDL-GO