Elaborado pelo SPC Brasil, a partir de informações de diversas bases de dados, o relatório de Inadimplência em Goiás para o mês de agosto de 2023 aponta um crescimento de 2,20% no número de inadimplentes no estado, em relação ao mesmo período do ano passado. O índice está abaixo da média da região Centro-Oeste (3,44%) e também abaixo da média nacional (7,17%).
Para o presidente da Federação das Câmaras de Dirigentes Lojistas de Goiás (FCDL-GO), Valdir Ribeiro, o momento inspira cautela por parte do comércio varejista, uma vez que a inadimplência é apontada como uma das grandes vilãs para o segmento.
“Apesar do aumento da inadimplência, os índices em Goiás estão melhores do que os apresentados em outros estados da região e do Brasil. Isso pode indicar a necessidade de atenção por parte do comércio. Com a inadimplência em alta, os empresários podem adotar políticas de facilitação de pagamento e também recorrer a promoções para atrair consumidores em potencial”, afirma Valdir.
Na comparação com julho de 2023, o mês de agosto apresentou crescimento de 1,16% no número de inadimplentes em Goiás. O comparativo com o mês anterior aponta aumento de 1,14% no Centro-Oeste e de 1,14% no Brasil em agosto.
Na análise por faixa etária do devedor, o relatório aponta participação mais expressiva de clientes entre 30 e 39 anos, que respondem por 26,10% do total. No comparativo por gênero, o resultado demonstra equilíbrio, sendo 51,44% homens e 48,56% mulheres.
Em agosto de 2023, cada consumidor negativado em Goiás devia, em média, R$ 4.140,22 na soma de todas as contas. As dívidas de até R$ 500 correspondem a 30,78% dos consumidores, enquanto as dívidas de até R$ 1.000 respondem por 44,84% deste público. O tempo médio de atraso dos devedores negativados de Goiás é igual a 27,2 meses, sendo que 35,54% dos devedores possuem tempo de inadimplência entre 1 e 3 anos.
Fonte: Assessoria de Comunicação/FCDL-GO