Mais da metade dos Microempreendedores Individuais (MEIs) existentes no Brasil, viraram empreendedores por necessidade logo após perder o emprego, é o que apontou um levantamento do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Estima-se que existam mais de 15 milhões de MEIs no país atualmente.
A docente de Contabilidade da UNISUAM, Tania Ribeiro, destaca que essa situação se torna cada vez mais comum. O desemprego tem levado muitos brasileiros a recorrer ao empreendedorismo como alternativa de sustento. O Sebrae comprova e aponta que 94% dos empreendedores consideram seu negócio a principal fonte de renda. “Diante das dificuldades de encontrar um emprego formal, abrir um pequeno negócio surge como uma oportunidade descomplicada para garantir a subsistência”, afirma Tania.
Os pequenos negócios representam 95% do total de empresas abertas no país e equivalem a 30% do PIB nacional. Dados do Mapa das Empresas do Governo Federal revelam que, em agosto de 2024, foram abertas 374 mil empresas, entre MEIs, Microempresas (ME) e Empresas de Pequeno Porte (EPP), indicando um crescimento de 1,81% em relação ao mesmo período do ano anterior, quando foram abertas 367.339 microempresas.
Apesar do crescimento, empreender continua sendo um desafio. Não é à toa que muitos desses negócios fecham as portas nos primeiros cinco anos. E são os MEIs, que têm a maior taxa de mortalidade entre os pequenos negócios, chegando a 29%.
Embora a legislação, que criou o MEI exista há 15 anos, seja considerada descomplicada, muitos desses empreendedores ainda enfrentam dificuldades com obrigações fiscais. “Isso revela o despreparo de quem empreende”, diz Tania. Além disso, os MEIs enfrentam barreiras para acessar linhas de crédito com condições adequadas, seja pela falta de garantias ou pelo desconhecimento dos programas de microcrédito disponíveis.
Para superar essas dificuldades, a docente da UNISUAM recomenda a busca por cursos e capacitações que ajudem na gestão do fluxo de caixa, planejamento financeiro e precificação de produtos/serviços. “Abrir uma conta bancária separada para a empresa e manter um controle mínimo ajuda a evitar confusões entre dinheiro pessoal e do negócio. Investir em cursos de empreendedorismo, marketing digital e vendas pode ajudar o MEI a desenvolver habilidades essenciais para crescer no mercado”, aconselha Tania. Segundo ela, a utilização de aplicativos também é uma alternativa interessante, auxiliando na gestão financeira, emissão de notas fiscais eletrônicas e controle de estoque, por exemplo.
Mayla de Freitas Rufino, criadora da Suculentinha, empresa especializada em enxoval de bebê, diz que o uso do Jarbas App tem transformado sua empresa. “Consegui trazer grandes melhorias, principalmente ao centralizar meus atendimentos ao cliente pelo WhatsApp e Instagram. A organização de pedidos, o catálogo de produtos e o acompanhamento financeiro melhoraram muito”, afirma a empreendedora.
O Jarbas faz parte do Grupo Wevy e foi desenvolvido para atender às necessidades dos microempreendedores, ajudando na gestão do negócio enquanto vendem online. “A vinda do Jarbas para o grupo agrega mais um importante serviço ao grupo, pautado no aumento da eficiência, produtividade e segurança, atuando de ponta a ponta na oferta de produtos de crédito”, diz Tiago Garbim, CEO da Wevy.
Uma pesquisa realizada com usuários do Jarbas no primeiro semestre deste ano revelou que a função mais utilizada é o controle de estoque, seguida do controle de pedidos. O setor de serviços, especialmente relacionado a cosméticos, é o mais recorrente entre os MEIs, segundo o Sebrae e também o que mais acessa o Jarbas.
Fonte: Varejo S.A