Considerada uma das datas mais importantes para o comércio, a Black Friday também tem sido uma ótima oportunidade para fidelizar, reter e atrair potenciais consumidores. Mesmo que ainda faltem alguns meses até lá, os lojistas não podem se acomodar; quem quiser aproveitar a data para dar um upgrade nas vendas deve se preparar com antecedência, tomando cuidado com uma série de detalhes para que tudo saia conforme o esperado.
Em 2022, 8 milhões de pessoas fizeram compras durante a Black Friday no Brasil, resultando em um faturamento de mais de R$ 6 bilhões, de acordo com um levantamento da Confi Neotrust. Para 2023, a expectativa é bem mais alta: sete em cada dez brasileiros pretendem comprar na temporada, conforme uma pesquisa do Google encomendada pelo Instituto Ipsos.
Para Gustavo Pisani, diretor de Estratégia Digital do Varejo na FCamara, ecossistema de tecnologia e inovação que potencializa o futuro de negócios, os lojistas devem fazer um planejamento minucioso e antecipado para não serem pegos de surpresa com problemas que podem acarretar prejuízos. Esse tempo vai permitir que os lojistas façam uma análise geral de estoque e de estratégias, garantindo um diferencial competitivo inestimável.
“Começando a preparação com antecedência, você consegue analisar seus itens e identificar quais têm grande adesão e são porta de entrada para a negociação de outros itens com venda mais complexa. Não é um cálculo que possa ser feito em cima da hora; a Black Friday demanda essa previsibilidade. Outro ponto valioso proporcionado pelo planejamento antecipado é a chance de analisar erros e acertos cometidos na edição passada, como forma de potencializar o que deu certo e acertar as falhas, fazendo até mesmo os ajustes mais finos”, aconselha.
Pisani ainda destaca que alinhar a comunicação é imprescindível. “Invista em campanhas de marketing e mantenha as redes sociais e sites com foco no período. Antes mesmo de começar a Black Friday, envie e-mails fazendo uma contagem regressiva e destacando quais serão os itens com maior desconto, reforçando a ideia de que o estoque é limitado. Ações como essas criam senso de urgência e preparam o consumidor”, finaliza Pisani.
Fonte: Varejo S.A.