As compras online superaram as tradicionais lojas físicas de shoppings centers e do comércio de rua e são a escolha, hoje, da maioria dos casais que vão se presentear neste Dia dos Namorados – e mesmo entre os apaixonados da chamada geração baby boomers, de pessoas que têm 55 anos ou mais. É o que aponta levantamento realizado pela CNDL (Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas) e pelo SPC Brasil (Serviço de Proteção ao Crédito), em parceria com a Offer Wise Pesquisas.
Nos dois últimos anos, já na pandemia de Covid-19, a proporção de consumidores que recorreram à internet para comprar o presente do Dia dos Namorados quase dobrou. Saiu de 18,3%, em 2019, para 35% neste ano. E, segundo a pesquisa, 1 em cada 4 consumidores (27%) de 55 anos ou mais vai adquirir o presente deste ano no e-commerce.
“Os números indicam que o comércio eletrônico não só se popularizou entre os brasileiros nestes últimos anos, como se democratizou, se tornando uma plataforma de compras acessível também para o público de pessoas mais velhas, que até então tinha muitas reservas em relação às compras virtuais, fora do ambiente das lojas físicas”, analisa o presidente da FCDL-GO (Federação das Câmaras de Dirigentes Lojistas de Goiás), Valdir Ribeiro.
Ainda quanto ao local de compra, depois do e-commerce, 24% dizem que comprarão em shoppings centers, com queda de 8 pontos percentuais na comparação com 2019 e, principalmente, os entrevistados das classes A/B; e 10% em lojas de rua.
E mesmo num cenário de insegurança, diante da pandemia, a maioria dos consumidores brasileiros pretende presentear no Dia dos Namorados. De acordo com a pesquisa, 58% dos entrevistados pretendem comprar presentes nesta data comemorativa. Para este ano, a expectativa é de que sejam injetados cerca de R$ 18,3 bilhões na economia.
Quando o levantamento investiga quem será a pessoa presenteada, o esposo ou a esposa aparecem em primeiro lugar (66%), enquanto 31% pretendem presentear os namorados. Entre aqueles que afirmaram que não vão presentear porque estão sem dinheiro, não vão encontrar o(a) namorado(a) ou estão desempregados, 56% citam haver influência da pandemia.
“O país ainda enfrenta um momento delicado de crise, com altos níveis de desemprego e orçamento apertado para inúmeras famílias. Embora para muitos consumidores o momento seja de conter os gastos, esta é uma data importante, em que o ato de presentear acaba sendo uma demonstração de afeto”, destaca o presidente da CNDL, José César da Costa.
Gasto médio é de R$ 196
De modo geral, a pesquisa mostra que a maior parte (38%) dos entrevistados deve gastar a mesma quantia que no ano passado, enquanto 27% projetam desembolsar mais e 23% pretendem diminuir o valor gasto. Em média, o consumidor brasileiro deve desembolsar R$ 196,13 com os presentes do Dia dos Namorados, sendo que esse valor aumenta para R$ 244,62 entre as pessoas das classes A e B. 68% pretendem pagar a compra à vista e 29% parcelado.
Neste ano, os presentes mais procurados devem ser as roupas (40%), empatadas com perfumes, cosméticos e maquiagens (40%), calçados (20%) e bombons e chocolates (19%). Completam o ranking os acessórios (17%), as joias/semijoias (16%) e flores (13%).
Na hora de escolher o local de compra, 43% afirmam que são influenciados pelo preço, 36% pela qualidade dos produtos, 32% pelas promoções e descontos e 24% pelo frete grátis. De acordo com o levantamento, 78% dos consumidores pretendem fazer pesquisa de preço.
Maioria quer comemorar em casa
O principal local da comemoração deste Dia dos Namorados será em casa, apontado por 55% dos entrevistados, sobretudo os casados, enquanto 18% pretendem jantar fora e 9% em um hotel/motel. Em relação aos preparativos para o 12 de junho, 72% pretendem comprar algum produto ou serviço para se preparar para a data, sendo principalmente roupas (39%), perfumes, cosméticos e maquiagem (25%) e lingeries e peças íntimas (19%).
Acesse aqui a pesquisa completa.
Fonte: CNDL (com edição pela Assessoria de Comunicação/FCDL-GO)