O Brasil subiu nesta quarta (11) para a 2ª posição do ranking dos países com as maiores taxas de juros do mundo, elevando a preocupação de mercados e instituições, entre elas, a FCDL-GO. O movimento ocorreu após a decisão do Copom (Comitê de Política Monetária) de reajustar em 1,0 ponto percentual a taxa básica de juros, a Selic.
A taxa Selic chega agora a 12,25%, índice maior do que previa o boletim Focus nesta última reunião com o BC (Banco Central) liderado por Roberto Campos Neto. A estimativa dos analistas era de que a taxa básica chegaria ontem a 12%.
Presidente da FCDL-GO, Valdir Ribeiro alerta que o reajuste na Selic, o 3º consecutivo, coloca em xeque as expectativas do comércio varejista para as vendas neste final do ano. “O impacto direto será sentido na concessão de crédito, que ficará mais cara, mais restrita, esfriando os ânimos dos consumidores que costumam comprar a prazo no cartão de crédito ou crediário. O varejo já vem lutando há meses com a alta inadimplência, que, aliada ao reajuste da Selic, pode causar perdas significativas a curto e médio prazo.”
Um informativo divulgado pela FCDL Minas Gerais mostra como a taxa Selic influencia a economia. A Federação explica:
“A Selic é uma referência para as taxas de juros de bancos e demais instituições financeiras, sendo um relevante instrumento da política monetária nacional. Tudo se baseia na Selic: os investimentos, empréstimos, cobranças de multas e encargos do governo. Considerando isso, quando o Banco Central realiza as reuniões do Copom e efetiva qualquer mudança na taxa de juros, ela é sentida em praticamente todo o mercado.
Se a Selic sobe, todos os produtos financeiros indexados por ela terão um reajuste para cima e se ela cai, esses mesmos produtos terão um reajuste para baixo. Por isso, ela é tão importante.”
Baixe aqui, gratuitamente, uma cartilha que esclarece a taxa Selic ponto a ponto.
Fonte: Assessoria de Comunicação/FCDL-GO (com informações da FCDL Minas Gerais)