O número de consumidores goianos com contas atrasadas caiu ‐0,17% em fevereiro de 2024, em relação a fevereiro de 2023, segundo informa a FCDL-GO. Com base em dados do SPC Brasil (Serviço de Proteção ao Crédito), a Federação destaca que o índice ficou abaixo da média do Centro‐Oeste (2,41%) e da média nacional (2,79%).
Na passagem de janeiro para fevereiro, o número de devedores de Goiás caiu ‐1,56%. Na região Centro‐Oeste, na mesma base de comparação, a variação foi de 0,15%. No mês passado, cada consumidor negativado do estado devia, em média, R$ 4.472,58 (somando todas as dívidas). E ainda em fevereiro, cerca de 30% dos consumidores tinham dívidas de valor de até R$ 500. Quando se fala de dívidas de até R$ 1.000, o percentual chega a 43,65%.
O tempo médio de atraso dos devedores negativados de Goiás é de 27 meses, e 38,40% deles estão inadimplentes já entre 1 a 3 anos. A faixa etária com o maior número de negativados é de pessoas de 30 a 39 anos (26,37%).
Na segmentação por credores, os bancos lideram o ranking (59,85%). Lojas do comércio (15,12%), outros setores da economia (8,60%) e concessionárias de água e energia elétrica (8,30%) aparecem também no topo entre as empresas com as quais os consumidores têm mais contas em atraso.
“A queda na inadimplência é crucial para movimentar as vendas no varejo. Com os acertos feitos recentemente no programa Desenrola Brasil, de renegociação de dívidas, acreditamos que o cenário deve continuar melhorando, impulsionando as vendas no Dia das Mães, que é o ‘Natal’ do 1º semestre”, comenta Valdir Ribeiro, presidente da FCDL-GO.
Fonte: Assessoria de Comunicação/FCDL-GO