O número de consumidores goianos inadimplentes caiu ‐0,38% em junho deste ano, em relação a junho de 2023. O índice ficou abaixo das médias do Centro‐Oeste (0,41%) e do Brasil (0,53%). Houve queda da inadimplência também na passagem de maio para junho, um recuo de -1,55%, segundo destaca a FCDL-GO com dados do SPC Brasil (Serviço de Proteção ao Crédito).
Na transição de abril para maio de 2024, a inadimplência já havia caído -0,12% em Goiás. Há menos consumidores inadimplentes no estado, porém, os que têm contas atrasadas passaram a dever mais. Em junho de 2024, o número de dívidas em atraso de moradores de Goiás cresceu 3,05%, em relação a junho de 2023. No mês passado, cada consumidor negativado do estado devia, em média, R$ 4.748,36 (somando todas as dívidas).
A faixa etária com a maior proporção de devedores é a de pessoas de 30 a 39 anos, ficando os homens (51,25%) ligeiramente à frente das mulheres (48,75%) na segmentação de inadimplentes por sexo. Os bancos são os maiores credores das dívidas dos goianos (60,61%), seguidos por lojas do comércio (14,19%) e outros segmentos (9,02%).
“O movimento da inadimplência em Goiás, na passagem de maio para junho, seguiu a mesma dinâmica do Brasil, que registrou uma queda de -0,43%. É um índice ainda baixo, mas aponta para um recuo gradual no número de consumidores com crédito restrito; isso é bom para o mercado porque quanto mais consumidores positivados, maior a propensão de aumento no fluxo de vendas do comércio varejista”, analisa o presidente da FCDL-GO, Valdir Ribeiro.
Fonte: Assessoria de Comunicação/FCDL-GO